Origem

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Canoagem

CANOAGEM

A canoa é um dos meios de transporte mais antigos mas só passou a ser usada como esporte durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) quando o advogado escocês John McGregor construiu a primeira canoa de competição, batizada de Rob Roy. Ao final da guerra, McGregor fundou em Londres o Clube Real de Canoagem, que passou a promover várias competições atravessando rios e lagos europeus. Em 1869, o clube tinha mais de 300 associados e simpatizantes em diversas partes da Europa. A canoagem apareceu pela primeira vez em uma Olimpíada em 1924 apenas como exibição. Logo depois foi criada a Federação Internacional de Canoagem, o que permitiu a entrada da modalidade oficialmente nos Jogos de Berlim, na Alemanha, em 1936.
A canoagem foi introduzida no Brasil na década de 70 pelo alemão José Wingen que praticava o esporte no rio Rio Taquari, em Estrela, (RS). Em 1985, foi fundada a Associação Brasileira de Canoagem durante a I Volta da Ilha de Vitória (ES). Mas só em 1989 surge a Confederação Brasileira de Canoagem - CBCa, reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro e com mais de 10 estados e clubes associados.

REGRAS 1

Canoagem
O termo canoagem serve para se designar o esporte praticado em canoas, caiaques e wave-skis, indistintamente, em mar, rio, lago, águas calmas ou agitadas. As competições são disputadas por homens ou mulheres em embarcações feitas de fibra de carbono e também madeira.
As corridas de caiaques e canoas em águas agitadas podem ser feitas em correnteza ou corredeiras, realizadas em rios naturais, em distâncias de 3 km a 8 km, contra o relógio. As de slalom têm um percurso de 600 m, em águas bravas, com 25 sinalizações denominadas "portas" espalhadas pelo caminho. Ganha quem, no decorrer da corrida, esbarrar no menor número de portas.

REGRAS 2 Canoa

Canoagem
Canoa é uma embarcação aberta originária dos índios canadenses. Pode ter no máximo 5,20 m de comprimento por 75 cm de largura, para apenas um atleta, e 6,20 m de comprimento por 76 cm de largura, para duplas. Os competidores acomodam-se com os joelhos dobrados, manuseando um remo de uma só pá, com cerca de 1,5 m. Nas Olimpíadas, somente homens concorrem nas canoas, nas provas de 500 m e 1.000 m, individuais e em duplas, em águas calmas.

REGRAS 3 Caiaque

Canoagem
Equipamento:O caiaque é fechado por um deque, com uma abertura (duas ou quatro, no caso das embarcações para provas em equipe) para o assento do atleta. Suas dimensões variam: o individual deve ter no máximo 4 m de comprimento por 60 cm de largura; o de duplas, 6,5 m de comprimento por 55 cm de largura; e o de quatro pessoas, 11 m de comprimento por 60 cm de largura. Os competidores ficam sentados, impulsionando um remo duplo, que mede de 2,14 m a 2,25 m. Para controlar a direção da embarcação é usado um timão instalado na proa, que é operado com os pés. As provas são corridas simples, em águas calmas, nas distâncias de 500 m (para mulheres) e de 500 m e 1 000 m (para homens), individuais e por equipes.
O Wave ski também uma embarcação aberta, semelhante a uma prancha de surf, usa um remo de duas pás. O remador está sentado e usa o wave-ski, para o surf.

REGRAS 4

CATEGORIAS

O caiaque é representado pela letra K nas competições e a canoa pela letra C.
O número define quantos atletas em cada embarcação ( K1, K2 e C1). As mulheres só participam da última categoria.

Manobras

Canoagem
Fonte: www.terra.com.br
Regras da Canoagem

Descida

Objetivo

Demonstrar o controle do competidor sobre seu barco em águas brancas rápidas, enquanto percorre uma pista pré-definida no menor tempo possível.
provas em pistas abaixo da classe III de dificuldade são designadas corridas de rio.
A pista deverá ter pelo menos 2 Km de comprimento e parte do percurso deverá Ter grau de dificuldade III
A pista deverá ser completamente navegável no seu comprimento, deve sempre haver uma rota livre ( Deve estar sujeita a aprovação da Comissão).
As passagens obrigatórias e/ou de maior perigo, deverão ser marcadas com portões visíveis aos canoístas no percurso.

2. 1 – Reunião técnica

Se realizará no dia anterior à competição, onde os canoístas chefes de equipes e a comissão técnica trocarão as informações necessárias.
As inscrições serão feitas até o dia da reunião técnica e se encerrará ao término da mesma. Não sendo mais possível a inclusão de mais nenhuma inscrição, pois, a planilha deverá estar pronta até a parte da manhã.
Os convites para as competições de Campeonato Brasileiro, Copa Regional e Seletiva deverão ser feitos com, no mínimo, 15 dias de antecedência.
Não será permitido nenhuma troca de nomes ou de horário de largada após a reunião técnica.

3. Ordem de largada para competição

Não haverá alteração dessa ordem citada acima. E essa ordem por categoria obedecerá a ordem de classificação do último campeonato brasileiro.
O canoísta que não se apresentar na ordem de largada e perder sua ordem estará automaticamente desclassificado. 
A pista será fechada 30’ antes da prova e será liberada 30’ após a última largada. 
Só poderão participar da competição os canoístas em dia com as associações, federações e confederação. 
Não serão aceitas inclusões de outras categorias em provas de campeonato brasileiro e de seletiva. 
As provas oficiais da CBCa, serão provas que obedecerão as regras internacionais quanto as dimensões dos caiaques (ou seja 4,50 m comprimento máximo, 0,60cm de largura mínima e 10 Kg de peso mínimo). 
A associação ou federação organizadora do evento é responsável por toda a programação necessária para o bom andamento da competição. 
Será formada uma Comissão Técnica para atuar em casos que venham ocorrer na competição, composta por:
Diretor do Comitê de Descida da CBCa (Diretor da Prova).
(1) Membro do Comitê de Descida da CBCa.
(1) Presidente da associação ou Federação responsável pela prova.
Caso tenha algum protesto, o canoísta terá de depositar uma quantia de R$ 50,00 se seu protesto for procedente a quantia será devolvida.
Qualquer caso de indisciplina leve ou grave deverá ser relatada pelo Diretor do Comitê a todos os membros do comitê e à Presidência na CBCa para que sejam tomadas as providências cabíveis.
O organizador deverá obrigatoriamente fornecer:
Médico de plantão com ambulância e um hospital para possíveis casos de acidentes que venham a ocorrer.
No mínimo dois homens preparados para este tipo de resgate com cordas, bóias e caiaques plásticos e canoístas experientes, nos principais trechos de perigo.

4 Cronometragem na largada (Pessoal)

Um juiz de largada
Um encarregado de segurar o barco
Um encarregado de anunciar pelo megafone a ordem de largada
Um ajudante geral
Zerar 3 cronômetros 1 hora antes da prova (reservas)
Cronometragem de Chegada
Um juiz cronometrando e anotando os tempos.
Um juiz orientando e identificando o competidor e cronometrando o tempo de chegada.
Um juiz apitando no momento exato da passagem do competidor na linha de chegada e cronometrando os tempos.
Um ajudante para liberar linha de chegada.
Zerar 3 cronômetros 1 hora antes da prova (tempos oficiais).
O tempo dos 3 cronômetros serão comparados e o tempo que diferenciar será ignorado, ou se os três forem diferentes então será feita uma média aritmética.
No trajeto haverão 2 juizes anotando qualquer irregularidade que aconteça, que também terão a função de resgate caso aconteça algum acidente mais grave.
O canoísta deverá usar o material obrigatório de segurança (colete salva-vidas, capacete e saia) ao ingressar no rio, seja no treino ou na competição.
E estará sujeito à punições caso desobedeça este regulamento.
Na competição será impedido de descer e automaticamente desclassificado.
Nos treinos, punição com suspensão.
A apuração dos tempos será de responsabilidade da organização da prova e do comitê de descida.
A divulgação dos tempos deverá apresentar tempos de classificação no geral e por categorias (sênior, júnior, cadete, máster, feminino).
O organizador se responsabilizará em fornecer computador, impressora, e um programa para agilizar a apuração dos tempos e assim como pessoa habilitada para a execução do serviço.
Fonte: www.cbca.org.br

Canoagem


I. REGRAS GERAIS

1. Objetivo

O objetivo da competição de Canoagem de Velocidade em Águas Calmas é correr numa raia claramente definida e desobstruída no menor tempo possível

2. Competições Nacionais

2.1.1 Todas as competições anunciadas como nacionais devem ser realizadas de acordo com os regulamentos da CBCa. As competições organizadas pelas federações ou seus clubes serão consideradas nacionais se forem convidados a participar competidores de outras entidades e federações.
2.1.2 Estas competições devem ser controladas por pelo menos um juiz ou oficial reconhecido pela CBCa.
2.2.1 Os eventos oficiais reconhecidos pela CBCa são os seguintes:
Para homens: K1, K2, K4, C1, C2 e C-4 200 (somente Sênior), 500 e 1000 metros
Para mulheres: K1, K2 e K4 200 (somente Sênior) e 500 metros
K-1 e K-2 1000 m
2.2.2 As distâncias oficiais para corridas reconhecidas pela CBCa são:
Para homens: 200 (somente Sênior), 500, 1000 e 5000 metros
Para mulheres: 200 (somente Sênior), 500, 1000 e 5000 metros

3. Competidores

3.1 Somente membros dos clubes filiados à Confederação Brasileira de Canoagem, têm o direito de participar de competições nacionais.
3.2 Um competidor terá sempre permissão para participar de uma competição nacional mas deverá, em cada caso, obter permissão especial da sua entidade.
3.3 Se um competidor é membro da federação de um país estrangeiro onde ele é domiciliado, ele terá, ainda assim, permissão para participar de competição, representando sua entidade dentro do Brasil.
3.3.1 Se um competidor estiver domiciliado num mesmo país por dois anos ou mais, torna-se desnecessária a obtenção de permissão da federação do país de origem.

4. Competições mistas

Competições mistas onde atletas do sexo masculino e feminino tomam parte, tanto no mesmo barco quanto disputando uma mesma prova, não são permitidas.

5. Definição do Calendário

Antes de 15 de Setembro de cada ano todas as entidades devem mandar o programa proposto de eventos para o ano subseqüente, com cópia para a Secretaria Geral e outra para o Diretor do Comitê de Velocidade da CBCa.

II. REGRAS DE CONSTRUÇÃO E CLASSES

6. Limitações

6.1 Os barcos oficiais reconhecidos pela CBCa como "Barcos Internacionais" são os seguintes:
Para homens: K1, K2, K4, C1, C2 e C4
Para mulheres: K1, K2 e K4
K1 K2 K4 C1 C2 C4
520 650 1100 520 650 900 comprimento máximo
51 55 60 75 75 75 largura mínima.
12 18 30 16 20 30 peso mínimo
OBS: Todas as medidas são em cm e todos os pesos em kg.
6.2 Barcos, acessórios e vestuário podem ter marcas registradas, símbolos de propaganda e palavras.
6.3 Marcas registradas não devem exceder 20 X 5 cm em barcos, e 10,3 cm nas roupas, acessórios e remo, e neste último, uma única vez em cada face
Nessas situações quando são usados símbolos de propaganda adicionalmente à marca registrada, tais símbolos devem estar de acordo com as seguintes especificações:
1) Em barcos não podem ser repetidos mais do que duas vezes, e não podem exceder 500 centímetros quadrados cada um;
2) Em roupas não podem ser repetidos mais que duas vezes, e não podem exceder 400 centímetros quadrados cada um;
3) Em remos não podem exceder 50 centímetros quadrados em cada pá;
4) Nos acessórios não podem exceder 50 centímetros quadrados;
As linhas gerais para qualquer material publicitário colocado nas roupas e equipamentos dos atletas deve ser como se segue:
a) A CBCa não deve se engajar em qualquer patrocínio exclusivo de publicidade;
b) Todo material publicitário deve ser fixado de maneira a não interferir com a identificação dos competidores e não afetar o resultado da competição.
Qualquer barco, acessório ou peça do vestuário que não esteja de acordo com o acima especificado será vetado para uso durante uma competição.
As equipes são responsáveis pelo seu próprio equipamento.

7. Construção

7.1 Todos os tipos de materiais de construção são permitidos. As seções longitudinais e transversais do casco do caiaque e da canoa devem ser convexo, não interrompido e rígido em qualquer circunstância.
7.2 Nenhum material estranho pode ser acrescentado ao barco para que dê ao competidor uma vantagem injusta.
Todos os dispositivos eletro-eletrônicos são proibidos num barco durante a corrida, aí incluindo-se:
- Bombas elétricas;
- Dispositivos de medição de velocidade;
- Medidores de deformação;
- Monitores cardíacos.
7.3 a) Caiaques
São permitidos lemes. A espessura máxima da lâmina do leme não deve exceder 10 mm, no caso de K2 e K1, ou 12 mm no caso de K4, em todos os casos onde o leme forma uma extensão do comprimento do caiaque
7.4 b)Canoas
A canoa deve ser construída simetricamente em relação ao seu eixo longitudinal. Lemes ou quaisquer outros dispositivos direcionadores de curso não são permitidos. Uma quilha, se existir, deve ser reta, estender-se por todo o comprimento da canoa e não se projetar mais do que 30 mm abaixo do casco
A canoa C1 pode ser inteiramente aberta e não pode ser coberta mais do que 150 cm na proa e 75 cm na popa, medidas da extremidade externa da proa ou popa para o ponto mais distante da extremidade do convés para os conveses de proa e popa, respectivamente
A C2 pode ser toda aberta, num mínimo de 295 cm
A C4 pode ser toda aberta, num mínimo de 410 cm
8. Controle dos barcos
8.1 O comprimento de um caiaque ou canoa deve ser medido entre as extremidades da proa e popa. Fitas de bico ou outras proteções da proa e popa, se existirem, devem ser incluídas. Qualquer leme que constitua uma continuação do comprimento do caiaque não deve ser incluída na medição.
8.2 A boca de um caiaque ou canoa deve ser medida na parte mais larga. Material adicional colocado nas laterais para proteção não pode ser incluído na medida.
8.3 Nenhuma alteração nas canoas ou caiaques é permitida após a inspeção dimensional e antes da competição.
8.4 Qualquer peça solta deve ser removida. Apoios permanentes para os joelhos fixados de maneira definitiva à superfície inferior e dispositivos de fixação de flutuadores que consistam de material absorvente a água devem ser secados totalmente quando da primeira pesagem antes da prova
8.5 Os primeiros quatro, cinco ou mais barcos de acordo com a decisão do Comitê de Competição devem ser recontrolados imediatamente após a corrida.
Este item está condicionado às condições do Comitê Organizador.

III. ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES

9. Juizes e Oficiais

9.1 As competições nacionais devem ser realizadas sob a supervisão dos seguintes juizes:
Organizador Técnico;
Comitê de Competição;
Secretário(s) da Competição;
Juiz(es) de Largada;
Alinhador(es);
Juiz(es) de Percurso;
Juiz(es) de Chegada;
Cronometrista(s);
Anunciador;
Assessor de Imprensa.
9.2 Se as circunstâncias permitirem, uma pessoa pode atuar em dois dos postos acima.
9.3 Pessoas não autorizadas não devem entrar na área dos juizes a menos que o Comitê de Competição ou o Júri dêem permissão.
9.4 O Comitê de Competição deve:
a) Organizar a competição e supervisionar os preparativos;
b) Em caso de mau tempo ou outras circunstâncias que tornem impossível a realização das competições, adiar a competição e decidir quando ela pode ser realizada;
c) Ouvir os protestos que possam ser feitos e julgar quaisquer demandas que possam surgir;
d) Decidir sobre assuntos relativos a desqualificação em casos onde os regulamentos são desobedecidos durante a prova. Se um competidor for ferido durante uma bateria, o Comitê pode permitir que ele participe de outra bateria. A decisão do Comitê deve se basear nas Regras de Velocidade da CBCa. As penalidades conforme os estatutos da CBCa podem também ser impostas, isto é, desqualificação por um período maior do que o da competição em questão.
e) Antes que qualquer decisão seja tomada com respeito a uma alegada infração do regulamento, deve ser ouvida a opinião do Juiz Auxiliar que controlou a corrida na qual a infração foi dita ter sido cometida. o Comitê deve também procurar ouvir as opiniões de outros juizes na prova, se é sentida a importância de esclarecer a infração cometida.
9.5 Deveres dos Juizes
9.5.1 O Organizador Técnico deve supervisionar as corridas e ser responsável pela observância do programa e sem atrasos desnecessários. Ele deve informar pontualmente aos juizes o início de cada prova. Com a ajuda dos Controladores de Barcos, ele deve assegurar que o regulamento está sendo atendido no que se refere a medição de todos os barcos na prova. Ele deve se certificar que o Anunciador dê aos espectadores todas as informações necessárias sobre as corridas, tais como a ordem de largada, o nome de algum competidor que deixe de largar, e o resultado
9.5.2 O Secretário da Competição deve ser responsável pelo registro dos resultados e preparação da lista de vencedores. Ele deve manter arquivos dos protestos. Ele deve fornecer ao Assessor de Imprensa todas as informações necessárias sobre o desenrolar das provas e os resultados
9.5.3 O Juiz de Largada decide sobre as questões da largada das provas e é o único responsável por decisões quanto a queima de largada. A sua decisão é final.
9.5.4 Alinhador: o dever do Alinhador é trazer os barcos para a linha de largada com o mínimo possível de atraso, verificar a roupa do competidor e o seu número nas costas (caso exista) e o número dos barcos. Quando todos os barcos estiverem alinhados ele deve notificar o juiz de largada levantando uma bandeira branca.
9.5.5 O Juiz de Percurso deve observar para que durante a corrida as regras sejam atendidas. Se o regulamento é desrespeitado, o Juiz de Percurso deve relatar a infração ao Juiz Principal, que, por sua vez, deve levar a infração ao Comitê de Competição.
9.5.6 O Comitê de Competição deve decidir se algum dos competidores envolvidos deve ser desclassificado ou não. Se o Juiz Auxiliar tiver que relatar uma infração ao regulamento, ele deve levantar a bandeira vermelha após a corrida e informar por escrito antes que a prova seguinte se inicie.
9.5.7 Nesse caso, o Comitê de Competição deve tornar pública sua decisão imediatamente e antes do anúncio do resultado da corrida.
9.5.8 Se não houver infrações a relatar, o Juiz Auxiliar deve levantar a bandeira branca.
9.5.9 Em corridas de 500 e 1000 metros, o Juiz Auxiliar deve seguir a corrida num barco a motor.
9.5.10 Ele deve permanecer desimpedido durante a prova. Ninguém além do Juiz Auxiliar e do piloto poderão permanecer no barco reservado para ele, a não ser que previamente autorizado pelo Organizador Técnico.
9.5.11 Juizes de Chegada decidem a ordem na qual passaram os competidores na linha de chegada. Os juizes devem se posicionar onde possam ver claramente todas as raias na linha de chegada.
9.5.12 Se os juizes divergirem com relação a colocação de dois ou mais competidores na disputa, na ausência de equipamento para definição fotográfica, a decisão deve ser por maioria simples. Em caso de empate, o juiz principal tem o voto de Minerva.
9.5.13 Quando se usa o dispositivo de definição fotográfica, o resultado determinado pelos juizes de chegada deve ser comparado com ele, ficando a decisão para a definição fotográfica. Filmes de vídeo não são substitutos para definição fotográfica, caso esta esteja à disposição. A decisão dos juizes é final.
9.5.14 Os cronometristas são responsáveis pelo registro dos tempos. Isto deve ser feito através de cronômetros.
9.5.15 Antes de cada competição individual, o Chefe de Cronometragem deve observar o bom funcionamento dos relógios e dividir o trabalho entre os cronometristas.
9.5.16 Ao final de cada corrida, ele deve comparar os tempos oficiais com os de outros Cronometristas e informar imediatamente ao Secretário da Competição sobre eles. Cada corrida deve ser cronometrada por pelo menos dois cronômetros. Se os cronômetros não registrarem o mesmo tempo, o mais longo (pior) deve ser tomado como correto. Os cronômetros devem ser acionados quando a fumaça da pistola de largada se tornar visível, ou quando ouvido no sistema de comunicação; não quando for ouvido o som do tiro. Podem ser usados cronometristas também como juizes de chegada.
9.5.17 O Anunciador deve, sob as instruções do Organizador Técnico, anunciar a largada de cada prova, a ordem de largada e a posição dos competidores durante a corrida.
9.5.18 Após o final de cada prova ele anunciará os resultados.
9.5.19 O Assessor de Imprensa deve fornecer toda a informação necessária aos correspondentes da imprensa escrita, falada e televisionada, sobre as corridas e o seu desenrolar. Ele está autorizado, por isso, a buscar informações junto aos vários juizes que também devem obter para ele cópias dos resultados oficiais tão logo estejam disponíveis.

10. Juizes Oficiais de Regata

10.1 Em Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Campeonatos Continentais o Júri e todos os juizes oficiais devem ser reconhecidos como Juizes Oficiais de Regata Internacional, com certificado dentro da validade. Tal reconhecimento é dado pela FIC a pessoas que tenham sido aprovadas em exame.
10.2 Somente as Federações Nacionais têm o direito de indicar candidatos para este exame. As inscrições devem estar acompanhadas por uma taxa de 20 dólares americanos.
10.3 Os candidatos não devem ter menos de 25 anos de idade e não mais de 50 e ter no mínimo 5 anos de experiência como "Juiz Oficial de Regata Nacional". Os nomes deverão ser encaminhados para o Secretário Geral da FIC e para o Presidente do Comitê de Velocidade pelo menos dois meses antes da data do exame.
10.4 Um Subcomitê da FIC consistindo de três membros que serão escolhidos periodicamente, fará o exame na ocasião de Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Continentais. O exame será realizado em uma das três línguas oficiais da FIC e será baseado no conhecimento do Estatuto da FIC, das Regras de Velocidade e experiência prática em regatas. Se uma federação nacional solicitar exame em outra data, a Federação em questão cobrirá as despesas de transporte e hospedagem dos examinadores.
10.5 Os candidatos que forem reprovados uma vez podem inscrever-se para outro exame, mas não antes do ano seguinte. Os candidatos aprovados receberão uma carteira válida como Juiz Oficial de Regata Internacional. A despesa de candidatos decorrentes do exame devem ser de responsabilidade da sua federação nacional.

11. Convites

11.1 Um convite para uma competição nacional deve conter a seguinte informação:
a) Hora e local da competição;
b) Características da(s) raia(s);
c) Classes e distâncias das provas;
d) Seqüência e hora de largada das provas;
e) Se as provas serão em água parada ou corrente, a favor ou contra a correnteza, e profundidade mínima da água,
f) Valor da taxa de inscrição;
g) Endereço para onde deverão ser enviadas as taxas de inscrição;
h) Data limite para recebimento das inscrições. Esta data não pode ser anterior a 14 dias do primeiro dia da competição;
Tanto quanto possível a ordem das provas deve estar de acordo com os programas detalhados para Campeonatos Mundiais e Continentais para seniores e juniores;
Um convite deve ser mandado 2 (dois) meses antes da competição.

12. Inscrições

12.1 Inscrições para uma competição nacional só podem ser feitas através da Entidade filiada, de acordo com os regulamentos fornecidos no convite.
Uma inscrição deve, contudo, conter sempre o seguinte:
a) O nome do clube ao qual pertence(m) o(s) competidor(es), assim como número de cadastro na CBCa;
b) As classes e distâncias nas quais a equipe se propõe a competir;
c) Nome e sobrenome de cada competidor junto com a data e o ano de nascimento e cidadania. Um competidor inscrito para um evento júnior num evento nacional não pode ter mais de 18 no ano durante o qual se realiza a regata. Na inscrição para um Campeonato Júnior, além do nome, sobrenome, nacionalidade, sexo, também a data e o local do nascimento, nome do clube devem ser fornecidos e antes da primeira prova o(a) competidor(a) ou o líder da equipe deve entregar um documento comprovatório tal como passaporte, cédula de identidade ou similar, contendo fotografia, que confirme a idade do(a) competidor(a);
d) Detalhes semelhantes no que se refere a reservas, se houver;
e) Além das tripulações identificadas nominalmente, as entidades participantes podem inscrever substitutos em todas as provas, como se segue:
K-1 e C-1 - 1 pessoa
K-2 e C-2 - 2 pessoas
K-4 e C-4 - 4 pessoas
Os substitutos podem ser colocados em qualquer dos barcos inscritos na prova em questão.
Uma inscrição pode ser feita por telegrama caso seja transmitido antes da meia-noite do último dia do recebimento das inscrições. Inscrição por telegrama deve ser confirmada imediatamente por carta e na eventualidade de informações conflitantes, a informação por carta prevalecerá
Informações fora do prazo não serão aceitas

13. Aceitação de inscrições e programa

Os formulários de inscrição devem ser respondidos dentro do prazo limite;
Até 24 horas antes da primeira prova da regata, o programa definitivo deve estar disponível na raia da regata, informando os nomes e entidades dos competidores e os resultados das raias.

14. Alterações nas inscrições e desistências

14.1 A Entidade terá até 48 horas de antecedência para cancelar numericamente uma embarcação, e não necessariamente nominalmente. O não cumprimento deste item, acarretará na perda de 05 (cinco) pontos por embarcação não cancelada. Ou seja, a Entidade deverá comparecer para a largada, com a mesma quantidade de embarcações inscritas.
14.2 Qualquer competidor listado na inscrição final de sua entidade pode substituir qualquer outro no evento (caiaque homens, caiaque mulheres, canoa homens). Notificação das alterações nas inscrições devem ser feitas ao juiz principal na Reunião Técnica do evento, ou por escrito, no máximo, uma hora antes do início das provas da manhã ou tarde.
14.3 A retirada de uma inscrição é considerado final e não é permitida uma reinscrição da mesma tripulação.
14.4 Se o competidor não larga, e não tem uma justificativa aprovada pelo Comitê de Competição, ele será desqualificado da prova em questão. Um competidor que compareça atrasado à largada deverá ser considerado como tendo desistido voluntariamente e deverá ser desqualificado sob esta regra.
Ex: um atleta não comparece para a prova de K-1 500m, ele ainda poderá participar na prova de K-1 1000m, K-2 e K-4.
14.5 Taxas de inscrição não são reembolsáveis.

15. Alterações na seqüência dos eventos

A seqüência das provas informada no convite, e os intervalos entre as provas como estabelecido no programa, são restritos aos organizadores. Alterações não poderão ser feitas a menos que os chefes de equipe ou representantes na competição dêem os seus consentimentos.

16. Sinalizações

Os pontos de retorno, para provas em circuito, devem ser marcados por pelo menos 6 (seis) bandeiras. A bandeira deve ser dividida diagonalmente, com uma metade em vermelho e a outra em amarelo.
Tanto as linhas de largada como de chegada devem ser marcadas com bandeiras vermelhas nos pontos onde estas linhas interceptam os limites externos da raia.